Prostituta
que seduz sem se esforçar
e sofre de anonimato
nela há muito o que se encontrar
pois se fecha quando abrem suas pernas
os homens pensam que as ferem
pior são eles, que precisam até pagar
Meninas há muito mulheres
suas graças de graça
lançou ao vento
os mágicos da infância
Outras mulheres
meninas tão bem casadas
zombam das putas
Pobres separadas!
mulheres casadas
no seu doce castigo
mal se dão conta
que são elas as desempregadas.
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Um comentário:
Esse poema, com seus palavrões meio pueris e tal, traz pra mim uma reflexão sobre as mulheres. No fim das contas, cada uma carrega uma cruz. Tô adorando seus textos, Luciana.
Parabéns!
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